No início dos anos 2000 quando chegaram os primeiros freios a disco nas MTB, o mercado demorou para aceitar, porque era pesado, custo mais alto de manutenção, poucos mecânicos sabiam arrumar e que os freios da época já supriam a necessidade.

Vejo que a história se repete hoje nas bicicletas de ciclismo, os ciclistas estão preferindo bicicletas com freios a ferradura á bicicletas com freios a disco.

Hoje com o aumento de provas de estrada estilo GRAN FONDO, provas com muita subida e consequentemente muita descida, atletas amadores treinam muito em serras para simular o evento, sendo assim é necessário um bom freio para garantir a segurança da descida.

Um ponto que pouca gente aborda são os dias de chuva, onde a frenagem da speed diminui muito, já a bicicletas equipadas com o freio a disco mantém a mesma capacidade.

No caso das mulheres, a maioria delas tem a mão menor e menos força para frear, criando uma dificuldade em descidas longas ou íngremes, tendo em vista isso, o freio a disco facilita muito a frenagem pois não é necessário fazer tanta pressão nos manetes para controlar a velocidade da bicicleta.

Dai vão perguntar, e o peso? Se formos analisar a questão de peso, pergunto, quantos atletas amadores estão com o seu peso corporal ideal? Então antes de abrir mão da segurança por uma bike mais leve, emagreça que é melhor e mais barato.

Os atletas profissionais acredito que ainda demoraram um tempo para usar só bicicletas com freio a disco, pois a troca da roda é um pouco mais lenta e em prova que contam com suporte neutro pode acontecer da roda do suporte não servir.

Tendo em vista tudo isso vejo como um caminho sem volta, em breve todos estaremos usando freios a disco na speed.

Já nas bicicletas de contra relógio ou triathlon é uma conversa para outro dia!

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